O Cenário de RH para 2011

Os itens que configuram o custo para se recrutar e selecionar um profissional hoje no mercado, classificados como tangíveis e intangíveis, custam caro tanto para as empresas quanto para os profissionais.  O tempo para se recrutar um profissional, o custo de deslocamento e os custos de dispensa ou saídas prematuras de funcionários inadequados para os cargos, são alguns exemplos.

Brasil é a 10ª economia mundial e espera se tornar em breve a 5ª. Vários vetores impulsionam o seu crescimento, como a força das empresas na agricultura, indústria e serviços. Além disso, a descoberta do pré-sal, a Copa do Mundo e a Olimpíada, entre outros fatores, vão acelerar a busca de pessoas qualificadas. E, mesmo antes que esses efeitos se manifestem, já vivemos um apagão de talentos em diversos setores.

Numa pesquisa divulgada em março de 2011, 73% dos profissionais de RH acreditam que este ano será difícil para reter talentos. Somente para este ano, 43,8% dos profissionais de RH indicaram que as empresas em que trabalham crescerão mais de 10%.

Segundo um estudo realizado pela empresa especializada em recrutamento, HAYS, muitas empresas têm achado difícil de preencher as vagas com os candidatos certos. O estudo conclui que no Brasil, mais de 30% de quem pretenda mudar de emprego vai se utilizar de ligações pessoais. E que 86.2% dos candidatos confessaram ambicionar uma mudança profissional.

Num cenário mundial, essa mesma pesquisa da Hays, no que respeita a mobilidade, o estudo indica que com efeito, 80% dos candidatos encontram-se dispostos a mudar para outra cidade dentro do mesmo país, enquanto 74.3% diz estar disponível até para mudar para outro país. A Europa, a América do Sul e outros países de língua espanhola surgem como os favoritos.

Dados recentes (2011) indicam que no Brasil:

  • 21% das empresas utilizam redes sociais para recrutamento, sendo o Brasil um dos países que possui maior percentual de utilização de redes para este fim;
  • Contratações são realizadas, geralmente, após 2 ou 3 entrevistas por candidato;
  • Recrutadores não gastam mais do que 10 minutos para ler currículos em papel;

Com o rápido cresimento da necessidade de profissionais e também a crescente queda do modelo de se realizar recrutamento, o Brasil criou 2 milhões de vagas de emprego em 2010, um record.

Fonte: Pesquisa EASY Hunter

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